A Quinta da Rede, situada na freguesia de Santa Cristina, tem os seus registos históricos mais antigos em 1484, fazendo assim parte da Região dos vinhos do Douro mesmo antes da demarcação de 1756, levada a cabo por Marquês de Pombal e sob o alvará do rei D. José I.

A Quinta tem vista para o rio Douro, na sua margem direita, entre Mesão Frio e Régua, a uma altitude entre 90 a 140 metros. É reconhecida por ser o lugar onde em tempos se estendiam as redes de pesca (significado da Rede) de um lado para o outro Rio Douro, muito antes da construção das barragens que alteraram o seu leito natural.

A sua magnífica paisagem vitivinícola insere-se na área do Douro que foi reconhecida pela UNESCO como Património Mundial.

1486 - Ano dos Registos históricos mais antigos

1756 - Incluída na demarcação da Região dos Vinhos do Douro

É nesta Porta do rio Douro, em que o Corgo é seu afluente e a UNESCO classifica, em 2001, como Património da Humanidade a região vinhateira do Alto Douro, que se inclui esta sub-região do Baixo Corgo, sendo toda a região a primeira no mundo a ser demarcada e regulamentada desde 1756.

Em 1995 a Quinta da Rede foi adquirida por José da Fonseca Alves, o seu atual proprietário, que levou a cabo a reestruturação de toda a vinha. Foram feitos trabalhos de reabilitação de todo o património vitícola e grande parte da vinha foi replantada, aproveitando-se apenas algumas cepas pela sua antiguidade.

Em 2008 foram lançados no mercado os primeiros vinhos com o rótulo “Quinta da Rede”, o proprietário sublinha que o seu desejo foi de transmitir o legado histórico da própria quinta nos seus produtos, visto que já lá se produz vinhos muito antes da criação da Região Demarcada do Douro, e que, por outro lado ele próprio nasceu e cresceu perto dela.